Prática pode ocorrer de formas disfarçadas
Segundo o ministro Augusto César, do TST, coordenador do Programa de Enfrentamento ao Trabalho Escravo, Tráfico de Pessoas e de Proteção ao Trabalho do Migrante da Justiça do Trabalho, a escravidão contemporânea ainda está presente em nossa sociedade, em grande parte em razão da falta de politicas públicas, o que reforça a relevância do projeto. “O programa Liberdade no Ar tem trabalhado na conscientização de pessoas que são vítimas potenciais do trabalho escravo e do tráfico de pessoas”, explica. “Situações que muitas vezes se apresentam de forma disfarçada, como uma grande oportunidade de trabalho, levam-nas a se submeterem a situações degradantes. Essa prática precisa ser erradicada, e o programa tem dado uma colaboração decisiva neste sentido”.